Um dos produtos do sensoriamento remoto são as fotografias aéreas, que podem ser utilizadas para produzir mapas, entre outros usos possíveis. Elas são obtidas no chamado nível suborbital. No nível orbital (sensores óticos orbitais localizados em satélites) são coletadas informações meteorológicas, úteis para previsões do tempo, por exemplo. Mas um uso fundamental das imagens de sátelite está ligado ao estudo e á localização de recursos naturais, como no caso do sátelite Landsat.

Além de desenvolver mapas, o sensoriamento remoto permite, ainda, obter informações sobre áreas minerais, bacias de drenagem, agricultura, florestas; fazer previsões com relação ao planejamento urbano e regional; monitorar desastres ambientais, como enchentes, poluição de rios e reservatórios, erosão, deslizamento de terras, secas; monitorar desmatamentos; realizar estudos sobre correntes ocêanicas e movimentação de cardumes, aumentando, assim, a produtividade da atividade pesqueira; realizar estudos para a construção de rodovias e linhas de fibras óticas; fazer estimativas de áreas plantadas em propriedades rurais para fins de fiscalização do crédito agrícola; identificar áreas de preservação permanente e avaliar o uso do solo; implantar polos turísticos ou industriais; avaliar o impacto da instalação de rodovias, ferrovias ou de reservatórios etc.
Os dados obtidos por sensoriamento remoto contribuem para o desenvolvimento do planejamento regional, ao disponibilizar informações privilegiadas, que, ao serem cruzadas com dados socioeconômicos, permitem estabelecer panoramas de alta confiabilidade com relação ás reais necessidades dos municípios, apontando áreas de vulnerabilidade ambiental.
Bruna Stefanie 22/05/2013
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